terça-feira, 6 de abril de 2010

Estrutura Geral do Trabalho

O QUE É?
A implantação de um Centro Comunitário, com a proposta de um projeto participativo, onde a comunidade local auxiliará na coleta de dados e na elaboração do programa básico de necessidades, bem como na percepção dos seus espaços públicos! A proposta visa também a criação de um parque linear, conectando os moradores.
PARA QUEM É?
Para os moradores do bairro Petrópolis, e bairros vizinho... de qualquer faixa etária... crianças, adultos, idosos...
ONDE É?
Bairro Petrópolis, Joinville - SC.
Hoje já existe no terreno a Associação de Moradores do bairro. Na edificação existente, em estado precário, acontecem celebrações festivas, jantares, bem como aulas de ginástica para os idosos. há também no terreno uma quadra de futebol de areia, muito utilizada pela comunidade!






INTRODUÇÃO

- Apresentação do Tema
- Justificativa
- Objetivos: Geral/Específicos
- Metodologia de Trabalho

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

- Metodologia Participativa
. Autogestão
. Resignificar
. Memória Coletiva
. Cidadão como Protagonista

- Espaço Público
. Relações
. Serviços
. Diversidade
. Valor simbólico
. Comportamento social
. Apropriações
. Segurança
. Psicologia ambiental

- Percepção Ambiental
. Paisagens naturais
. Cenários urbanos

ESTUDOS REFERENCIAIS

- Metodologia
. Elos/Guerreiros sem Armas/OASIS
. Elemental (Alejandro Aravena)
. Arquitetos sem Fronteira

- Arquitetura
. Camurupim (Sociedade Cooperativa) – Lina Bo Bardi
. Centro Comunitário do Rio de Janeiro – Concurso de Projetos
. Parque da Adutora – Escola da Cidade

DESENVOLVIMENTO

- Aplicação da Metodologia
- Diretrizes do Projeto (Programa)
- Projeto (Implantação)

Local do projeto

O local de implantação da proposta será, onde hoje já existe a Associação de Moradores do bairro Petrópolis, em Joinville, Santa Catarina! A seguir, algumas fotos do local!


Bairro Petrópolis e seus "vizinhos"


Bairro Petrópolis - Localização do terreno

Localização do terreno - Associação de Moradores

Primeiro contato - Fotos do local

















Metodologia do Projeto!

1º IDENTIFICAR/CONHECER

- Elaborar a Introdução do Trabalho (Apresentação do tema, Justificativa e Objetivos da Pesquisa).

- Localizar o bairro no contexto urbano Joinvilense, seus limites geográficos, seus Aspectos Socioeconômicos e Históricos (Histórico – origem, evolução e significado; População, Taxa de Crescimento e Projeções Populacionais; Atividades Econômicas e Estrutura Produtiva).

- Através de pesquisas e entrevistas, resgatar a memória/história do bairro, do terreno e da Associação de Moradores, bem como dos ritos comunitários que acontecem/aconteceram no Centro Comunitário.


2º PERCEBER

- Criar uma identidade comum enquanto grupo, percebendo-se uns aos outros como membros da mesma comunidade, tomando contato com a realidade local, restaurando ou fortalecendo as ligações afetivas que unem a comunidade, cultivando assim a responsabilidade de cuidar das pessoas e do ambiente que lhes pertence.

- Perceber o bairro em que vivem, o terreno em que está localizado o Centro Comunitário, os lugares de vida coletiva próximos a ele, onde ocorrem as trocas sociais, perceber a paisagem local próxima ao terreno em que o Centro Comunitário está inserido, enfim, “desenhar” o lugar sobre várias visões e de diferentes formas (desenho, musica, teatro, maquetes), apreendendo a realidade local e sua dinâmica.

3º COMPREENDER

- Com auxilio dos moradores e de pesquisas, conhecer os Aspectos Naturais e Ambientais (Relevo; Hidrografia; Vegetação; Conforto térmico, acústico, luminoso e a Qualidade do ar); Aspectos Sociais (Saúde; Educação; Lazer; Relação dos usos com os espaços: atividades e sociabilidade); Aspectos Urbanísticos e Infra-estruturais (Morfologia urbana; Configuração espacial; Paisagem urbana; Infra-estrutura; Sistema Viário; Uso e Ocupação do Solo - Uso do Solo; Zoneamento; Densidade); e os Aspectos Configurativos (Forma urbana – permeabilidade, acessibilidade, mobilidade, versatilidade, variedade; Identidade – imagem visual, personalidade do lugar; Orientabilidade – legibilidade; Riquezas perceptivas, Imagens visuais, Marcos e Referências); formulando mapas e textos que ajudarão a compreender o bairro e o local em que vivem, estimulando a percepção dos moradores sobre os principais problemas e também as coisas boas encontrados na comunidade; suas preferências e as estratégias para a transformação.

- Elaborar Estudos de Caso e pesquisar Referências Arquitetônicas para melhor compreensão do espaço a ser projetado.


4º REFLETIR

- Este momento será de reflexão, depois de conhecerem como é o espaço em que convivem, a comunidade deverá responder como eles sonham o lugar ideal, onde os moradores identificarão suas preferências, prioridades, e mostrarão o que pode ser mudado para revitalizar seu ambiente e integrar seus moradores; melhorando a realidade local. Através da metodologia participativa serão definidas as necessidades da comunidade local, onde a própria comunidade irá gerar o programa mínimo de necessidades.
- Pergunta orientadora: Se você pudesse, como seria o Centro Comunitário do SEU SONHO?

5º PROPOR

- Realizar assembléias comunitárias para que, junto com os moradores, sejam feitas propostas que atendam as prioridades/sonhos da comunidade, elaborando coletivamente o programa de necessidades e a proposta da nova implantação do Centro Comunitário.

6º CONCEBER

- A partir das idéias coletadas na comunidade, desenvolver o ante-projeto arquitetônico (programa de necessidades, pré-dimensionamento, fluxograma, implantação, skyline, cortes, elevações e perspectivas volumétricas)

Cronograma!


Estudo de caso: Metodologia Elos/Guerreiros sem Armas/OASIS



Todo mundo quer e pode transformar o mundo!

E isso será possível se pudermos fazê-lo de livre e espontânea vontade, sem sofrimento, e com a segurança de que nossos esforços estão sendo efetivos!


A reação diante das grandes tragédias – como a seca no Nordeste, o Tsunami na Ásia ou a fome na África – prova que o ser humano é solidário por natureza.

É difícil manter-se imune à comoção dos acontecimentos mundiais e o desejo primeiro é poder fazer algo, como mandar algum alimento, remédio ou mesmo dinheiro. Porém, muitas vezes, ficamos conformados ao assistir, passivamente, ao sofrimento dos que estão tão longe de nós. O desafio passa a ser, então, olhar em nossa volta, perceber que há muito que fazer no lugar onde estamos e começar a transformação aqui e agora!





Nossa forma de trabalhar está direcionada justamente para que a solidariedade aconteça também no cotidiano das relações sociais, na realidade que nos cerca.
Nossa metodologia passa pelas seguintes etapas: o Olhar, o Afeto, o Sonho, o Cuidado, o Presente, a Celebração.


O Olhar – o exercício e cultivo de uma visão apreciativa sobre a comunidade (grupo) e seu ambiente, com vistas a criar um cenário de abundância de recursos e possibilidades. Bem como, identificar e valorizar a presença e o potencial de contribuição de cada pessoa.

O Afeto – o estímulo para o estabelecimento de relações afetivas entre as pessoas propiciando o surgimento da confiança e do cuidado mútuo, elementos que alimentam e fortalecem o trabalho coletivo. O exercício da escuta é uma habilidade essencial dessa disciplina.


O Sonho – propiciar o espaço e a relação adequados para a expressão das melhores e mais profundas aspirações que todos temos. Construir uma imagem do melhor que gostaríamos de realizar transcendendo a prática comum de identificar problemas. Normalmente quanto mais genuíno, profundo e precioso é o sonho mais apoio ele tem por parte de toda a comunidade.


O Cuidado – o planejamento cuidadoso de estratégias e projetos que realizarão amplamente as expectativas de um conjunto de sonhos comuns. Respondendo a questão de como caminhar juntos cuidando de si, do outro e de um sonho comum ao mesmo tempo.


O Milagre – a ação do coletivo motivado pelas suas melhores qualidades e habilidades, munido da abundância de recursos existentes na comunidade, confiante pelos laços afetivos que o unem e motivado por seus melhores sonhos comuns. É um presente fora do comum que você dá a si e ao outro.


A Celebração – o reencontro após a jornada de ação para partilhar a alegria da realização conjunta, reconhecer e celebrar a contribuição de cada um na conquista coletiva. É quando a realização física e a experiência vivida ganham ainda mais sentido porque estão alimentando a celebração da vida.

Estudo de Caso: Metodologia Elemental

Construção compartilhada
Arquitetos propõe uma nova maneira de olhar - e fazer - moradias sociais, ao deixar uma parte da obra sobre a responsabilidade dos moradores. O resultado são moradias que se valorizam com o tempo!
"Propomos deixar de pensar na moradia como um gasto, mas como um investimento social."
A frase do arquiteto chileno Alejandro Aravena explica bem os conceitos da arquitetura colocada em prática em seus projetos para a Elemental. A
empresa, com projetos para as cidades, associada à Pontifícia Universidade Católica do Chile e à Copec (Companhia de Petróleo do Chile) - trabalha na busca de soluções para resolver tanto o problema da habitação quanto o da integração da população à cidade.

Recortes... informações...

Informações coletadas no Arquivo Histórico de Joinville!

Fonte: Jornal ANotícia - 16 de junho de 2001


Fonte: Jornal ANotícia - 13 de abril de 2004